O que é Sociologia?

Olá, primeiramente deixo claro que ão sou sociólogo, antropólogo ou cientista político. Sou formado em Pedagogia de UNIUBE, turma de 2014 e, se tudo der certo, vou para Universidade Federal de Goiás, campus Catalão, para cursar Ciências Sociais em Abril/2016. Portanto estou no incio de minha introdução à área de conhecimento das Ciências Sociais e, como um dos intuitos deste site é viabilizar o a discussão construtiva, quero refletir com você o questionado.

Compreendo e concordo contigo quando diz que a sociedade esta um caos. Eu elaboraria esta visão comungada nos termos: “A contextualização das organizações sociais atuais, geram altas complexidades para a administração dos problemas nelas surgentes”.

No que tange a televisão e sua influência no cógnito social, percebo a questão perpassando no diálogo que se compõem em pelo menos dois elementos: a Ética e a Política. Salvo aqui a necessidade de adornar a fala, pois estrutura psicológica para se defender provavelmente não seja o elemento correto para a justificação de compreensão do senso comum de que a nossa sociedade é manipulada pela grade mídia televisiva. Percebe-se que uma das característica do povo brasileiro é, infelizmente, o ser inertes políticos, e contra isso, se intervem eficientemente com uma intervenção sociopedagógica, via o direito de Educação consubstanciado suas Políticas Públicas (Escolas formais de todos os graus e Pedagogia Social). Portanto, o vilão maior é o próprio corpo Político, que investe muito timidamente em Educação pois, provavelmente percebe que é mais fácil suprir a carência de uma sociedade mal formada e “ignorante” do que uma sociedade questionadora e ativa politicamente.

Ética pois, a percepção da manipulação como “crime” eu diria que se decorre no prisma mais individual dos sujeitos. Penso que o seu sistema ético (e de milhares e milhares de outros sujeitos) o leva a se indignar com a maneira com que a mídia expõe seus conteúdos, deixando evidencias de suas intenções (que para mim, são de cunho capitalista) e interesses. Nesse ponto chegamos ao elemento políticos da questão. Basicamente, as sociedades capitalistas se deslocam via o “jogo de interesse”, e as instituições, quer sejam privadas ou publicas, e no caso falamos da mídia televisiva, também tem os seus.

Respondendo diretamente a questão, eu diria que sim, o Sociólogo pode inferir com peso nas reformas de leis que visam a defesa da integridade de cada cidadão, entretanto, sozinho jamais conseguirá. Percebo que isso relaciona-se novamente na esfera do “jogo de interesse”, isso é, luta política. Acho que vale ressaltar, que quando falamos de Leis, temos que ter claros que elas atendem sempre uma demanda sociológica passada. Uma Lei criada hoje intervem a um descompasso social passado, nunca se cria uma lei para um cógnito social não absolvido. A exemplo disso, está o direito do trabalhador, apenas depois de ter passado séculos sem uma regulamentação para sua prática profissional que a classe se manifestou para discutir e regulamentar seus direitos e deveres quanto sujeito trabalhador. Ou ainda, apenas séculos e séculos de descasos, opressão, violência, desvalorização com os sujeitos e conceitos de infanto, que algumas sociedade regulamentaram os direitos de crianças e adolescentes. Hoje enxergamos a eferverscência de uma sociedade que quer dialogar e regulamentar questões de direitos humanos para os homo sexuais, pois só hoje se dialoga sobre aquilo que o cógnito social já refletiu.

Mas como? Se o Sociólogo pode, como fazer?
Primeiramente retorno a questão da intervenção sociopedagógica. Em um ambiente de formação educacional dos sujeitos, o Sociólogo enquanto professor semeia na sociedade ao passo que forma cidadãos sociopolíticos conscientes.

Sociólogos costumam ter um caminho profissional que trilha algo resumidamente assim após a graduação: Professor de ensino fundamental e médio. Professor Universitário, Pesquisador Social, Assessora instituições públicas do alto escalão governamental, Assessora partidos políticos e instituições Internacionais.

Quando o sujeito Sociólogo está nessas esferas de alto escalão governamental, ele pode contribuir para disseminar uma cultura governamental ou partidária a qual vá diretamente a superação de determinados paradigmas sociais, entretanto, se aquilo não for do interesse do partido, provavelmente não vingará facilmente.

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