A Violência e a Sociologia

Tempo de leitura: 4 minutos

Violência?

Depois de haver falado dos conceitos de “norma social” e de “dominação”, hoje falaremos do conceito da violência. À primeira vista, a violência parece um conceito fácil de ser definido e claro, porém, vamos ver que não é tão simples assim. Primeiro, começamos com a definição geral. A violência se define como uma ação que gera, de maneira intencional, dano, ou intimidação moral, a outro indivíduo ou ser vivo. A violência pode implicar em um trauma, dano psicológico, ou também em uma morte. Então, ela tem consequencias relativamente diversas, mas todas incidem em traumas. Existem diferentes tipos: a violência entre pessoas, a violência de Estado, a violência criminal, a política, a econômica, a natural ou também a simbólica.

“Violência simbolica”, Pierre Bourdieu

violenciaViolência simbólica? É um conceito desenvolvido por Pierre Bourdieu, que corresponde ao poder de impôr um proceso de submissão pelo qual os dominados percebem a hierarquia social como legítima e natural. Por exemplo, as mulheres pertencem ao espaço privado (a casa), e os homens, ao espaço público (o trabalho). Isso é um tipo de violença simbólica.

Esta característica de violência é visivel também nas mídias e, mais precisamente, nas mensagens publicitárias. Estas mensagens revelam algumas imagems legítimas. Por exemplo? As mulheres são subrepresentadas nas publicidades de produtos para lavar. As posições de subordinação são distinguidas como normais, mas são, cada vez mais, controversas. Estas publicidades espalham mensagens referemtes às desigualdades e relações de força.

Também, nos livros da escola, por exemplo, muitas vezes você pode encontrar historias começando com “Angela esta cozinhando um bolo e Guilherme irá se deliciar…” Os meninos vão integrar o fato de que a menina esta cozinhando, fazendo uma coisa de “menina”, e não ao contrário. Certamente, isto contribui para que seja estabelecida uma relação de submissão com o sexo feminino.

curso de sociologia

A violência no Brasil

Na América latina, os países que têm o maior problema da violência são Honduras, Venezuela, Guatemala, El Salvador, México e também o Brasil. Na verdade, a violência no Brasil é um termo eloquente, originado principalmente dos tráficos de drogas, da corrupção, etc. Esta alta no no índice de violência pode ser explicada com a crise econômica, mas não somente isso. O Brasil é um pais muito desigual socialmente. Estas desigualdades determinam o mundo social brasileiro com os “insiders” e os “outsiders” (H. S. Becker).

Por exemplo, na cidade do Rio de Janeiro, você pode ver estas desigualdades com os prédios super sofisticados e, ao lado, as favelas. A violência pode ser o resultado da confrontação destas desigualdades. Então, a violência seria uma correlação entre as duas esferas da sociedade: os “insiders” e os “outsiders”. Os indivíduos mais atingido, em media, pela criminalidade e violência, são os homens jovens e pobres. Isso é uma media, a vida social não é tão simplória.

É importante para um sociólogo ter cuidado com as estereotipações e preconceitos. Esta violência gera na sociedade brasileira uma cultura de medo. Os indivíduos integram, desde a socialização primária, numerosas normas sociais relativas as violências. Por exemplo, uma menina sabe que pode ser perigoso sair sozinha à noite. Você tem outros exemplos? Espero o seu comentário!

 

Debate. A violência nos transportes públicos: A favor ou contra à não mixidade nos transportes?

A violência existe tanto nos espaços privados, como nos públicos, tal como nos transportes.  Esta violência é, sobretudo, contra as mulheres, cometida pelos homens. No Brasil, no México, no Japão e em outros países, existem transportes públicos reservados apenas para as mulheres. Na França, por exemplo, isso não existe.

De um lado, esta medida vai contra as igualdades dos sexos, mas de outro, isso permite às mulheres ficarem mas tranquilas ao utilizarem os meios de transportes. Para diminuirem as violências no transporte urbano, é fato que esta medida auxilia. Porém, na verdade, para deixar estas violências como inaceitáveis, desde a socialização primária, as instâncias de socialização tiveram que mudar as consciências, fazendo integrar estas violências como normas e valores não aceitáveis. Porém, é importante que, ao se perguntar se é uma boa medida, ou não, isto permite de colocar em pauta este problema na sociedade. A redução da violência nos transportes pode começar com um debate através destas perguntas.

E você, é a favor ou contra às pessoas de sexos diferente dividirem os mesmos espaços nos transportes urbanos?

É muito importante para mim, saber a sua opinião!

curso online de sociologia

Léa Mougeolle

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
Você gostou deste artigo?
Receba as novidades mais quentes sobre Sociologia em seu email! É GRATUITO.

Sobre Léa Mougeolle

Me chamo Léa Mougeolle e sou uma socióloga francesa que adora escrever e estudar sobre o Brasil. Me graduei na universidade de Bordeaux e finalizei meu mestrado em Paris, na universidade La Sorbonne Nouvelle. É um prazer poder compartilhar conhecimento com você!

  • Sossandje José da Piedade

    Gostei sim do artigo.
    Na verdade as questões relacionadas com a violência domestica, não podem ser encaradas de como coisas de outros mas sim um assunto de todos. Isto quer dizer que todos devemos participar no sentido de reduzir as altas taxas de violência não só domestica como outras e identificar as principais causas que originam as mesmas para que venhamos a ter no futuro sociedades pouco violentas.

    • Léa Mougeolle

      Oi Sossandje, obrigada pelo comentario. Concordo com você, é verdade que não se pode encarar as violências domesticas como um assunto qualquer. Cada tipo de violência é diferente, mas não podemos dizer que tem uma violência mais traumatizante que a outra. Por isso que é importante de falar de violêncaS e não so, de violência. Abraço e até breve sobre nossa pagina.

    • Léa Mougeolle

      Oi Sossandje, obrigada pelo comentario. Concordo com você, é verdade que não se pode encarar as violências domesticas com um assunto qualquer. Cada tipo de violência é diferente, mas não podemos dizer que tem uma violência mais traumatizante que a outra. Por isso que é importante de falar de violênciaS e não so, de violência. Abraço e até breve sobre nossa pagina.

      • Sossandje José da Piedade

        Para Léa Mougeolle.

        Amiga podes escrever para mim em francês .

        obrigado

        Em 2 de dezembro de 2014 20:29, Disqus escreveu:

        • Léa Mougeolle

          Je suppose que tu parles français, super ! Avec toi, je parlerai français et portugais, comme ça les lecteurs peuvent comprendre aussi. En tout cas, merci pour les commentaires, ça permet d’avoir un site Internet plus vivant.

          Então, você fala francés, legal 🙂 Com você posso falar francês e portugues, assim as outras pessoas podem também entender. Em todo caso, obrigada pelos comentarios, assim, a pagina é mais viva.

          • Sossandje José da Piedade

            Merci

            Amie on va faire des échanges de connaissance en Sociologie parce que je viens d´être diplômé en Sociologie Général pour l´Université Jean Piaget de mon pays l´Angola.
            Abiêntot

            Em 3 de dezembro de 2014 16:38, Disqus escreveu:

          • Léa Mougeolle

            Très bien Sossandje, toutes mes félicitations. Je comprends alors la qualité de tes commentaires. A bientôt.

      • Sossandje José da Piedade

        “unsubscribe”

        Em 3 de dezembro de 2014 03:20, Sossandje José da Piedade escreveu:

  • Maria Jose Do Carmo

    adorei o artigo

    • Léa Mougeolle

      Muito obrigada Maria.

  • Yuri Bolgardy

    Excelente texto parabéns!
    Sobre os transportes públicos, separados apenas para mulheres, é um medida transitória de segurança. Ao meu ver, esse argumento, cultural de o homem, ser humano não controlar seus instintos ao ponto de separara-los das mulheres é um tanto absurdo. Ora, uma hora às mulheres estarão fora do transporte e inevitavelmente encontrará um homem na rua, e esse homem não pode ser separado da mulher, pois dessa vez não tem uma rua somente para mulheres, e outra só para homens.Então entra a conscientização, a questão cultural, é como dizer ao homem, homens comportam-se feito seres humanos que são, e não como animais, que pelo fato de ser homem, logo tem um desejo insano de aliciar mulheres. Ser humano não é um animal é um ser pensante. A partir do momento que separam mulheres de homens, pelo vagão de um trem, o Estado e até mesmo a sociedade reconhece que há um problema cultural,social. E que resolver um problema transitoriamente não é resolver um problema de fato,é adiar o problema. Consciência e Cultura, mais cultura para nós por favor!!!!!!!!!!!!

    • Osvaldo Junior

      Concordo com você caro Yuri, mas numa sociedade machista de M…. que é a sociedade brasileira, desde criança os pobres meninos são estimulados a serem galanteadores, e isso muitas vezes são estimulados pelas próprias mães!!!!!!
      Que tem preconceitos como: homofobia, racismo e por aí vai.

  • Margarida Filha

    Em meu entendimento, há diversas formas de ser gerada as chamadas “violências simbolicas”, que como citado, começa pela educação das crianças os papeis esperados por eles a partir da distinção dos sexos. A partir desta diferenciação, vem o acesso a cultura e educação que difere-se muito devido a escolaridade dos pais, padrões financeiros de vida e acesso a informação. Como brasileira, e vivendo em meu país de origem, posso dizer que há uma discrepancia terrível entre as classes sociais. E estas geram violências para toda a sociedade. Vejo muitos textos e debates para o acesso a educação para todos. Mas, boa parte destes programas são destinados aqueles que tem uma boa base de formação. Não sei o cerne do problema para não mudarmos na base, mas deve-se agir com mais veemencia neste desequilibrio.

  • Edson Lourenco

    Artigo muito bom, parabéns! Isso nos força para algumas reflexões e considerações de fatos desde a violência simbólica, bem colocada, até a violência nos espaços públicos, como no caso do transporte público e a sugestão da segregação com base no gênero.

    O Ideal é que não houvesse essa segregação, pois, se temos como premissa que homens e mulheres são iguais em direitos e deveres, ao segregar estamos negando esta premissa de maneira contraditória, logo, fica um discurso de igualdade vazio e sem sentido de ser.

    Mas temos alguns fatos a serem considerados. No Metrô de São Paulo, por exemplo, temos inúmeros fatos envolvendo os chamados “encoxadores”. Cara, este comportamento é odioso no meu ponto de vista, entretanto, conversando com um jovem da periferia que mora em uma comunidade, ele me disse uma coisa que me fez pensar por muito tempo.

    Ele disse, à época, algo que não justifica mas explica a tendência sexual de nossa sociedade. Segundo ele, o Metrô de São Paulo transporta pessoas, sobretudo das periferias ao centro da cidade, pessoas estas que vão trabalhar, estudar, etc. Estas pessoas saem da periferia com uma moral totalmente voltada para a sexualidade, pois, é comum nessas periferias os bailes funk com mulheres se esfregando nos homens, em danças erotizadas totalmente voltadas para o ideal do sexo ostentação.

    Isso realmente é um fato social, mas, não justifica este comportamento nos transportes públicos. Ocorre que queremos tapar o sol com a peneira. Há mulheres que se esfregam em homens no mesmo espaço público e da mesma forma homens que se aproveitam de tal situação e violentam a vontade de mulheres que não se enquadram com este perfil de mulher que se oferece.

    Quero que fique claro, não estou em nenhum momento julgando ou tomando partido, apenas descrevendo fatos para uma análise séria e uma conclusão posterior. Não sei bem o que dizer sobre o que disse aquele jovem da periferia, mas ele enxergou algo que nós, estudiosos que ficamos atrás de livros e mesas, não percebemos. A vida real se conjuga com a teoria e não podemos ficar apenas teorizando sem ir lá e sentir a navalha na carne. Fiz umas pesquisas in loco nestes bailes funk, e sinceramente a palavra de ordem é a luxúria sem limites.

    Acreditem, 95% dos jovens das periferias têm este conceito social em seu subconsciente, pois é este o ambiente em que vivem desde que nasceram, são bombardeios psicológicos e sociais de violência de toda ordem, que deflagram no cometimento de violências deste tipo (encoxadas no metrô, por ex.).

    Disso podemos associar a violência simbólica da submissão da mulher como objeto sexual e a violência factual de se colocar nesta situação e se vangloriar disso (as funkeiras, por ex.), enfim, é uma questão complexa e polêmica, ainda estou estudando melhor sobre estes pontos.

    abraços a todos.

    • Léa Mougeolle

      Parabéns pelo seu comentario Edson e obrigada. Foi muito interessante este ponto de vista.
      Concordo com você, é muito importante estabelecer uma relação entre a violencia em função do contexto.

    • disqus_ykOASbZp9E

      Que absurdo!! Então os pobres estupradores não se controlam porque a vítima está tendo um comportamento sexual que só é autorizado a eles homens: luxúria sem limites. Está no inconsciente deles… pobrezinhos..
      A pior parte foi essa: Há mulheres que se esfregam em homens no mesmo espaço público e da mesma
      forma homens que se aproveitam de tal situação e violentam a vontade de
      mulheres que não se enquadram com este perfil de mulher que se oferece. CULPABILIZAÇÃO TOTAL DA VÍTIMA.
      Mulher que se oferece? Para fazer sexo é preciso duas pessoas pelo menos (no caso de uma relação heterossexual, um homem e uma mulher). Mas, ao homem isso é algo não só tolerado como edificante e “a mulher, bem… entào merece ser estuprada… Sério? A mulher tem todo o direito de ter relações sexuais com ela quiser e quando quiser!!! SE QUISER!!!
      Vivemos inclusive em um país em que o homem podem trair com frequência, ter várias parceiras, a maioria das coisas que os homens falam é relacionada a sexo, etc. O HOMEM BRASILEIRO TEM O COMPORTAMENTO EXTREMAMENTE SEXUALIZADO E NÃO É JULGADO POR ISSO, NEM É MERECEDOR DE SOFRER ALGUMA VIOLÊNCIA. Então por que a mulher merece? Isso nada mais é do que um sistema de DOMINAÇÃO EXTREMA do homem sobre a mulher.
      O mais absurdo é ver uma socióloga concordar com isso.

      Enfim, você deve sim estudar melhor este assunto… estudar muuuuito…

  • Ivanir Bertan

    Excelente artigo.
    Vejo que qualquer tipo de violência é prejudicial a qualquer ser humano independente do sexo. Eu também defendo a ideia de que nas condições humanas precisamos buscar a igualdade entre homem e mulher. No momento que buscamos a solução não pela conscientização mas sim pela divisão, como no caso do transporte, estamos nos contradizendo em relação ao princípio da igualdade.O que precisamos dizer aos homens, é que não estamos mais nos tempos em que o machismo impera, a mulher já conquistou seu espaço e necessita ser respeitada de igual forma em qualquer espaço e qualquer situação.Precisamos nos convencer que a mulher é muito mais autônoma que nós homens pensamos. Fica aqui a dica.

  • Dinarth Junior

    Fantástico a descrição da violência !
    Quando pensamos em violência no transporte público contra as mulheres, é de pasmar que isso está ligado à nossa cultura e infelizmente a “imagem” que a mulher brasileira tem passado a nós brasileiros e aos países vizinhos .

    A mídia cria constantemente o estereótipo de mulheres vulgares, volúveis, que utilizam de seus corpos e beleza para conseguir algo que quer … Porque não criar a imagem da mulher brasileira como batalhadora, competente e pronta para assumir qualquer cargo ou resolver qualquer problema que são intitulados masculinos ?

    Claramente isso não justifica o ato de violência, que inclusive eu mesmo presencio todos os dias no trem, mas vemos que as raízes desse problema estão mais fundas do que imaginamos . Nossa sociedade precisa urgente de uma re-educação visual cultural.

  • Edson Ferreira

    Gostei muito do texto sobre a violência no Brasil. Nós que vivemos essa realidade não saberíamos descrevê-la com tanta propriedade. Pretendo utilizá-lo nas aulas de Sociologia para os meus alunos do ensino médio. os livros didáticos não mostram a realidade social de forma tão clara e objetiva. Espero que não haja objeções nem restrições ao seu uso pedagógico. Comprometo-me a dar os devidos créditos a autora. Parabéns e obrigado por compartilhar conosco seu conhecimento sociológico.

    • Osvaldo Junior

      Também estou nessa missão de lecionar sociologia para os nossos jovens, e me disponho a intercambiar informações e experiências

      Fraterno abraço.

  • Bruno Samaina

    Eu sou a favor , não têm nada de mas.

  • clovis da conceição

    A culpa da violência contra as mulheres nos transportes públicos e a necessidade de haver separação por sexo nos transportes hoje,vem do Estado, por não oferecer transporte público de qualidade,tratando a classe operária e usuária como uma classe dominada que amontuadas acabam se “coxeando” naturalmente dando aos oportunista a chance de fazer a violência atraves do abuso,não temos casos de abusos em transporte públicos vazios ou com limite respeitado por assento,é cultural,é social,é segregação,é retrocesso.

    • Beatriz Menezes

      Clovis, infelizmente temos casos sim de abusos em transportes vazio. O governo tem sim culpa pela condição do transporte e pela falta de assistência a mulheres que sofrem esse tipo de violência, contudo o machismo continua sendo o principal responsável por esses acontecimentos.

      • clovis da conceição

        Certamente há muito o que se fazer,mas as mulheres estão se posicionando na sociedade e já ocupam lugar de destaque,respeito e até de liderança global.Sou estudante de Sociologia e presido uma ong.no Rio de Janeiro em comunidade carente,espero ter contribuido,obrigado pela réplica.

        • disqus_ykOASbZp9E

          Então, estar em um espaço apertado pode servir de argumento para abuso sexual, aí retira-se a culpa do estuprador e transfere-se ao Estado, esvazia-se o sentido de violência de gênero e salienta-se apenas a questão da classe operária.
          Você demonstrou sua preocupação em relação à dominação classista e não à dominação de gênero. Quando se fala em abuso sexual seja em que ambiente for, este fato esta ligado primordialmente a questão de gênero.
          “Certamente há muito o que se fazer,mas as mulheres estão se posicionando
          na sociedade e já ocupam lugar de destaque,respeito e até de liderança
          global.” Sério? Talvez isso menos seja menos importante, né?
          Se você trabalha em uma ONG que atende comunidades carentes, então é realmente preocupante a sua resposta já que a mulher da periferia é que mais sofre.

  • Osvaldo Junior

    Eu mesmo passei pela experiência de ser assaltado dentro do ônibus coletivo, aqui no Estado da Bahia em Janeiro passado. É uma experiência traumática. A exclusão social estimula a criminalidade num país desigual como o Brasil, que para mim está falido moralmente e politicamente. Cada vez mais vejo pessoas grossas e sem educação transitando pelas ruas. O brasileiro em geral tem perdido o seu bom gosto musical, dando preferência às músicas de péssima qualidade produzidas pela indústria cultural. A violência simbólica de Pierre Bourdieu está presente no cotidiano do Brasil, um país que continua racista, machista e excludente. É preciso muita conscientização para mudar o quadro social no Brasil. Oxalá um dia este povão venha se tornar mais maduro politicamente (em todos os sentidos).

  • Edigar

    No Brasil existe muito esse preconceito em relaçao a mulher não pode ter os mesmos direitos que os homens tem na sociedade,aqui no Brasil existe muito essa violencia simbolica,eu acho um absurdo que a sociedade nos tempos de hoje ainda tenha esses preconceitos, precisamos respeitar a todos igualmente e em relaçao aos abusos dentro dos onibus,eu acho que essas medidas de ter onibus apenas para as mulheres reduz sim o assedio sexual dentro dos onibus mas eu acho que o que reduziria mesmo esses assedios seriam leis rigorosas que punissem devidamente essas pessoas que fazem isso.Eu gostaria de dizer tambem que tem muito orgulho do papel que as mulheres representam hoje na sociedade,elas sofrerem muito ao longo do tempo sendo submissas a vontade dos homens maxistas daquela epoca mas hoje elas estao cada vez mais se destacando na sociedade e para mim sao verdadeiras heroinas.”mulher virtuosa quem achara o seu valor?o seu valor muito excede o de rubis e pedras preciosas”.

  • Manoel Antônio

    Artigo muito bom!
    Parabéns. Esse tema estou tratando em minhas aulas no Ensino Médio. Vai enriquecê-la.
    Muito obrigado. Nota 10!
    Infelizmente a violência está em todos os lugares e as formas de combate-la são inúmeras, porém, os nossos governos preferem viver dela, ao desviar os recursos que deveriam ser investidos para combate-la. E quem sofre é o povo de modo geral, pois ninguém está imune à ela.

  • Gesiane Alves

    De fato existe um problema grave em relação à violência nos transportes públicos,e não,não sou a favor da separação de homens e mulheres para terem transporte privativo pois,quem defende a igualdade não pode ser a favor.Encaro esta medida adotada como provisória diante de um problema real e ‘crescido’,pois estando nesta escala de desenvolvimento,significa que houve um erro na construção do caráter.A raiz do problema está lá no começo,na formação do caráter do homem e da mulher (criança).Nossos valores são passados em crescimento e vivemos com eles a vida toda,valores ensinados de forma equivocada e egoísta geram pessoas equivocadas e egoístas,que pensam PENSAM somente em sua satisfação pessoal e não no bem comum.O homem não deveria se considerar um ser instintivamente irracional,incapaz de ter o auto controle de seus desejos,se eu fosse um homem eu me sentiria profundamente ofendido,pois depois de tantos séculos de evolução,nesta altura do campeonato ser considerado irracional,incapaz,desinvoluído em seu desejo mais primitivo é desacatar imensuravelmente o seu gene evolutivo.Os próprio homens que vivenciam ou vivenciaram este tipo de violência poderiam se defender e defender a mulher violada,assumir o seu papel mais nobre de PROTETOR.Pois quando me questionam o fato de o homem ser mais forte,ser mais rápido,ser mais tudo que a mulher ,a única razão pela qual sei que ELES SÃO biologicamente desta maneira é o fato de serem nossos protetores e nossos provedores ao qual nós(mulheres) recompensamos(com amor,afeto,cuidado,respeito…) com gratidão por existirem.

  • Alex levi

    Eu não comento mais, a Léa não responde a nenhum comentário que postamos . . .

  • Emerson Ferreira da Silva

    O Texto tem muitos erros como “violença” . Sugiro uma revisão.

  • Wilson Meireles Karla Ching

    Sobreexcelente noite a todos,
    Minha visão é que sua abordagem difere do tema título, pois, a conotação apoia-se no embate de homens e mulheres, voltando-se para a enganosa e inútil discussão sobre machismo e feminismo!
    O que devemos observar é, e sempre será uma das mais covardes violências, praticadas por formadores de opiniões de diversos segmentos da sociedade, cujo alvo principal é a dissolução de toda e quaisquer formas de união, como: Homens e mulheres; idosos e crianças; adolescentes e adultos; heterossexuais e homossexuais; negros e brancos; pobres e ricos; doutores e indoutos; alfabetizados e analfabetos; polícia e bandidos; religião e sociedade; estado e família e etc.
    Violência é toda e quaisquer contrariedade onde não se leva em conta as liberdades, respeitando as escolhas, sem eximir aos que fazem as escolhas, o dever de assumir as consequências!!!
    Sou Wilson Costa, apenas o “Fator Visão”, sem julgamentos ou juízos!
    #LaudemDeo
    22 99978-0177